
Dois poemas de Marcos Tavares
1979 – POLUIÇÃO
1992 – ECOLÓGICA
E agora?
(Curadoria Artística de Leonardo Ferreira)
–

–
–
–
–
–
–
–

E agora?…………………….

MARCOS TAVARES (7º ocupante da Cadeira nº 15)
Eleito em 2011, ocupa hoje a Cátedra n º 15 da Academia Espírito-santense de Letras (AEL).
Em 1957 nasceu, aos 16 de Janeiro, na Vila Rubim (Vitória-ES), onde, numa antiga casa de pedra, toda a infância viveu, até mudar, em 1973, para o sopé do morro do vizinho bairro Santa Tereza.
Um dos 12 filhos de Maria Luísa Silva Tavares (doméstica, de São Mateus-ES) e José Tavares (ferreiro, serralheiro, militante político de “esquerda” e garimpeiro bissexto, de Vitória-ES), é o primogênito. Com poucos recursos materiais, mas sempre estudioso, aprende, com o pai e as irmãs, a ler aos quatro anos e a escrever aos cinco anos de idade. Assimilou as fábulas e as histórias narradas pela mãe e pela avó. Do pai herdou o gosto pela escrita e a insatisfação com a realidade.
Desportista, amadoristicamente praticou futebol, luta livre e, em grau maior, até os dias atuais, corrida pedestre.
Na Ufes inicia estudos de Matemática (1980) e de Economia (1982), inconclusos, época em que ativamente participa de eventos culturais, esportivos e até políticos.
Publicando poemas em suplemento (Tribuna Jovem) do jornal A Tribuna, a partir de 1975 começa sua trajetória nas Letras. Seguiram-se trabalhos publicados no jornal A Gazeta e na revista Revista de Cultura da Ufes (num encarte, com conto premiado, em 1980), bem como na coletânea Ofício da palavra (org. pela Profª. Deny Gomes, da Ufes), resultante de uma oficina literária, com um conto ( “Autorretrato”) que figurou em Concurso Vestibular (Ufes, 1995).
Sua obra mais amadurecida consta, sobretudo, na revista Letra, editada por grupo literário, homônimo, a que pertenceu com outros destacados intelectuais (Renato Pacheco, Reinaldo Santos Neves, Luiz Busatto, José Augusto Carvalho, Miguel Marvilla e Oscar Gama). Em 1983 recebe menção honrosa no concurso da Fundação Ceciliano Abel de Almeida com o livro Vinte contos, publicado mais tarde (1987), já com o título No escuro, armados, numa coedição entre a citada Fundação e a Editora Anima, do Rio de Janeiro. Acerca dessa obra um perspicaz estudo é feito pelo Prof. Francisco Aurélio Ribeiro (in: A modernidade das letras capixabas, de Francisco Aurelio Ribeiro, Secretaria de Produção e Difusão Cultural da Ufes/FCAA, 1993, p. 112-25). Esgotado no mercado livreiro, graças ao incentivo da Lei “Chico Prego”(Serra-ES) esse volume é reeditado em 2017, agora reescrito, revisado, e acrescido de comentários críticos e de cronologia.
Incentivado por amigos, projeto apresentado à Lei Rubem Braga/PMV propicia publicação de livro de poemas (GEMAGEM, Ed.Flor&cultura, 2005), que, por mãos de alunos de Artes Gráficas (Ufes), fora anteriormente editado, em caráter experimental, protótipo ainda, sob o titulo Poemas Tavários (2004). Coautor de livro (Uma, Duas, Três Histórias Infantis, UFES, 1989) considerado “altamente recomendável” pela Fundação Nacional do Livro Infanto –Juvenil (FNLIJ).
Antes de, em concurso público (1984), ser aprovado para a função de Fiscal tributário (SEFAZ-ES), exerceu os mais díspares ofícios, entre eles: auxiliar de tipografia, encadernador, ajudante de oficina, secretário de padre (CEB), cobrador de promissórias, estoquista, estagiário e professor substituto.
Iniciando carreira pública em Dores do Rio Preto, no sudoeste do Espírito Santo, aí casa com nativa (Joana Bazani Valadão), gerados dois filhos (Renato, 1991; e Vitor,1992). Nesse lugar atua na política-partidária, como oposição; incrementa esporte e cultura; funda e redige periódicos (DROP´s, Tribuna Riopretense e Força Jovem), sem nunca perder com a Capital o vínculo literário, sempre mantendo contato epistolar ou eventual colaboração. Nesse período (1988-1991), em Carangola (MG) gradua-se em Letras (UEMG). Passa a residir em Guaçuí (ES), em 2002. Divorciado, em fins de 2007 à sua terra natal retorna. De uma nova união (Andréia Gardiman), nasce um terceiro filho (Vitório Augusto, 2011).
Interessado em Ufologia, em jornal do IHGES publicou pertinente artigo, republicado no mensário Ação Fiscal (Sindifiscal-ES), de que é assíduo colaborador.
Jurado em diversos concursos (desfile de modas, escola de samba, festival de música, show de calouros, redação escolar, beleza humana e até canina).
Em prol da leitura e da escrita participa de eventos vários, como oficina literária (Secult-ES, 2004/2005) ministrada em escolas públicas, palestras conforme seu projeto GEMAGEM, realizações do premiado projeto Viagem pela Literatura (PMV) e outros (seminários, mesas-redondas, bate-papos, sempre enfocando o Autor Capixaba). Tanto por jus a premiações quanto por convites, participa de algumas coletâneas (Contos Capixabas; séries Palavras da Cidade e Escritos de Vitória, PMV; Poetas do Espírito Santo; 34 Poetas Daqui Mesmo; Edital de Contos/Secult, 2004; Clepsidra; Bravos Companheiros e Fantasmas nº 5) e de revistas (Letra, Imã, Cuca, Você, UDU, AEL). Consta no Catálogo Letras Capixabas em Arte, 2009. Mediante concurso, teve conto selecionado para compor livro da Feira Internacional de Paraty (FLIP) de 2018.
Caso você não tenha Pic Pay ou queira saber maiores detalhes para ajudar a manter este site independente e limpo de propaganda e a expandir seu alcance gratuito, a doação de qualquer contribuição simbólica nos ajudará muito na divulgação.
Site independente: não aceitamos patrocínio de empresas poluidoras, nem partidos ou governos, para manter intacta nossa liberdade de expressão.
Sua ajuda é muito importante.
Clique em um botão abaixo:
Desde já agradecemos a todos(as) que leem nossos textos, que assinaram com e-mail ou curtiram nossas páginas nas redes sociais, que compartilham as matérias que gostaram, aos professores(as) que utilizam os textos com seus alunos, aos Doadores e aos não-doadores, enfim, a todos(as) que nos apoiam de alguma forma nesta iniciativa que pretende contribuir com as discussões que às vezes são deixadas de lado pela mídia formal.
Atenciosamente,
Equipe do Cidadania-Geográfica.
Últimas matérias publicadas (passe para o lado):
- WILSON COÊLHO: UM DIABO NO PARAÍSO
- Aspectos da Legislação Espeleológica no Brasil – Cavidades Naturais em Granitos e Gnaisses
- Prefiro Morrer de Pé do que Viver de Joelhos
- Coronavírus e a releitura do Direito
- A Rainha da Sucateada Cultura
